Terminei de ler uma história daquelas que é para satisfazer uma curiosidade que eu nem sabia que existia.

Se você é um bookstan, pessoa inserida na comunidade literária na internet, essa não é a primeira menção a esse livro nem a primeira resenha que você vê. Caso não seja um bookstan, saiba que esse livro é pop, um hit, um estouro, todo mundo fala dele. Então fuja de spoilers. Mas você pode continuar a ler, que aqui a barra está limpa, tudo sussa, numa boa, tipo patinhos na lagoa.

Te deixei umas palavras, ou frases, chave para você saber se é do seu interesse ou não esse livro:

• Ficção histórica
• Cinema
• Anos 50/60
• Personagens LGBTQIA+
  
  

Eu quis pesquisar todos os personagens no Google e assistir os filmes da Evelyn. Queria muito que ela fosse real. Pois para mim Evelyn é uma personagem real, humana por errar, erra por que é complexa, não tem qualidade sem defeito e não tem defeito sem vício, daqueles que todos nós humanos estamos fadados a ter.

O nome do livro é autoexplicativo, vamos falar sobre os sete maridos dessa atriz de sucesso dos anos dourados do cinema norte americano. É claro que você vai ter um favorito e espero que seja o mesmo que o meu. Mas mesmo que a gente vá saber todos os rolês dela com esses sete seres, isso vai nos revelar mais sobre ela do que sobre ele.

Esse foi o primeiro livro que li da Taylor Jenkins Reid mas a resenha da segunda leitura dessa mesma autora saiu antes dessa aqui, clicando aqui você vai ler sobre Daisy Jones and The Six. Na real não sei porque publiquei aquela primeiro, sendo que essa já estava escrita, só faltava editar sim eu edito meus posts, eu preciso ir treinando esse troço que é a escrita.

Taylor me faz acreditar nos seus personagens, no sentido em que eu acredito que eles foram pessoas reais. Além de ter essas personagens verossíveis, a autora conseguiu diversificar suas narrativas, pelo menos essas duas que eu li, usando recursos que dão dinâmica para seu texto e cada livro foi uma experiência, e uma diferente da outra. O que eu quero dizer é que ela consegue inovar e renovar o ato de ler. 

Eu achei que eu falei difícil escrevi difícil ali em cima, desculpa empolgação. Mas resumindo essa mulher é maravilhosa escrevendo, faz a gente acreditar que tudo aquilo pode facilmente ser verdade e faz com que essa leitura tenha uma novidade pra você. É como se ela estivesse testando maneiras novas de contar histórias.

Caso você queira entrar na vibe do livro ou algo pra ajudar na ambientação, vou indicar uma série: Hollywood (2020)

Uma ficção histórica também, temos personagens fictícios em uma época real, e aqui nós brincamos de "e se" as minorias tivesse tido espaço naquela época, como seria o mundo do cinema hoje em dia?

Gosto bastante do figurino e do cenário, ajuda muito a você se sentir naquela época. Eu assisti os primeiros episódios só, mas eu assisti ainda naquele frenesi de me apegar à alguma coisa do livro.

Comprando pelo link você patrocina esse cantinho literário na internet e não paga nada a mais por isso.