Cardigan da Taylor Swift e As Coisas que Aprendi Depois que Eu Morri

Origem: Brasil; 1ª Edição: 2018; Gênero: Distopia; Quantidade de páginas 246; Nota Skoob: 4,3; Nota GoodRead: 4,21; Nota Karen Gabrieli: 4,5.
Distopia Nacional ambientada na cidade de São Paulo, disponível no Kindle Unlimited, com pegada jovem mas isso não significa superficialidade, pelo contrário.

Nessa desaceleração literária que tem acontecido comigo, ler um livro dinâmico desse foi bom para me manter acordada, mesmo que para mim seja mais confortável viver sonhando, ainda mais nesses tempos de Corona Vírus. Esse é um livro pra dar uma revitalizada na vida.

Acabei de ler o livro e sentei para escrever logo em seguida, comecei escrever para manter o que tava fresco na cabeça para essas palavras. Ouvindo pela primeira vez a música Cardigan da Taylor Swift enquanto escrevia, percebi que essa música faz sentido para esse livro. Te convido a ler essa resenha ouvindo essa música.

Esse livro contém assuntos delicados que podem ser gatilhos emocionais
Gostei do livro já na nota inicial da autora. Comece dai, não pule essa introdução. Isso é crucial para saber se você vai querer continuar, também te dar uns deslumbres de como a escrita vai ser e te provar que você realmente vai se tornar um amigo da autora se continuar. E é difícil imaginar que a protagonista é muito diferente da autora, logo você é amigue da Mariana mas também da Victoria.
Treco do livro: O eco de quem eu sou não tem onde bater, então não volta. Logo, eu sou um vácuo.
A narrativa é íntima, fala sobre sentimentos, sensações e experiências. Faz citações sem medo sobre lugares, livros, séries, filmes e músicas  durante a história. Isso acaba te aproximando mais da Mari e do Bernardo por que eles estão se abrindo para você. E as informações acabam vindo naquele fluxo de novas amizades.

O livro que parece ter sido escrito como um grande parto, desentalar tudo aquilo que a autora precisava colocar para fora, não só para si, mas para os outros. Um desabafo criativo. Um manisfesto. Ela quer que a gente, leitor, se veja pelos olhos da Mariana e do Bernardo, ela quer que a gente se torne parte da história mas também para fazer mais pela nossa própria história.
Trecho do livro: "A vida é jogo de cintura. Você nunca vai ser bom o suficiente, e nada nunca tem a ver com habilidade. Você pode se considerar inteligente e agir como um completo idiota sem nem saber identificar isso."
Com um elemento narrativo interessante para incluir o leitor no enredo, uma distopia com reflexões  sobre a vivências e sentimentos do passado, temos uma história com a intensidade da juventude, um grande carpe diem com nuances da imperfeição da humanidade mas com traços de restauração de auto preservação e amor próprio.

Eu marquei muitas passagens. Teve um capítulo que eu queria ter grifado inteiro. O livro é todo muito visceral típico da refrescância de ser recém adulto num mundo com tantas camadas tóxicas. A história, literalmente, quer te chacoalhar e te deixar mais atento para você repensar, se rever, se reconhecer em quanto ainda tem tempo.
Trecho do livro: "Termine o que você começou, escreva o livro, fale com aquela pessoa, vá aquele lugar, junte o dinheiro, pinte o cabelo, aprenda. Não hesite, não pense duas vezes. Acenda a faísca. Comece. O. Projeto."
Se você já leu, me conte o que achou. Se você ainda não leu, me indica algum livro.
Obrigada por ter lido até aqui 💛

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2 Comentários

  1. Oi, Karen!

    Não conhecia ainda o livro, mas parece ser mesmo cheio de reflexões! Vou aproveitar pra escutar também a música da Taylor Swift que ainda não tinha escutado <3

    xx Carol
    https://caverna-literaria.blogspot.com/

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  2. Oi Carol!

    Que bom que o post te mostrou essa música .

    Obrigada pela visita <3

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